Quando o assunto é a busca de novos talentos para um determinada empresa, o recrutador tem diversas ferramentas.
Procurar profissionais qualificados é um grande desafio para as empresas em geral, e muito mais para os gestores de RH, em particular. Não é fácil selecionar o funcionário ideal, aquele que realmente se encaixa no perfil da organização e ainda conta com as especificações para cumprir a necessidade da vaga.
Com a evolução digital e o surgimento de diferentes ferramentas tecnológicas, desenvolveram-se novas práticas de gestão de RH, o que realmente representa um grande diferencial e contribui em muito para os processos de recrutamento e seleção de candidatos.
Lembrando que a era digital está diretamente ligada ao uso de redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram e principalmente LinkedIn. Pelas redes sociais, sites de emprego e até mesmo o site da empresa contratante, o gestor pode criar diferentes formas de divulgação da organização e sobre as vagas de trabalho oferecidas. Usando as redes sociais é possível acessar o perfil para confirmar informações e tirar dúvidas, possibilitando maiores chances de acertar na escolha, selecionando profissionais condizentes com a cultura da empresa.
No processo de de R&S digital, o gestor pode identificar a distância, os objetivos e metas de cada profissional, o que ele espera de uma organização, como encara sua carreira e como se ajusta à cultura organizacional da empresa.
Por meio dessa ferramenta é possível realizar o mapeamento comportamental do candidato, possibilitando ao gestor comparar suas tendências comportamentais às expectativas da empresa.
Quanto mais afins forem as duas partes, maiores serão as possibilidades de contratação e sucesso na execução. Esse é um dos grandes problemas que as empresas enfrentam atualmente: colaboradores com comportamentos que entram em conflito com a missão e valores defendidos pela organização como um todo.
O método deve ser analisado minuciosamente, pois ele oferece vantagens e desvantagens, exemplo:
Vantagens – tornam os processos mais rápidos, melhor gerenciamento de vagas, baixo custo, maior poder de alcance de diversos candidatos, automatização do processo, maior flexibilidade aos candidatos e à empresa, já que não existe a preocupação com deslocamento, ganhando-se tempo e reduzindo gastos.
Desvantagens – Impessoalidade, o recrutador pode não detectar certos aspectos que numa entrevista presencial detectaria com facilidade, demasiado número de candidatos, o que pode tomar tempo dos recrutadores, inconfiabilidade de dados e pode também não atingir as pessoas que não tem familiaridade com o mundo virtual.
Ainda que existam algumas contradições quanto ao método digital, se o gestor ou responsável pelo recrutamento filtrar a vaga em questão de forma inteligente, detalhando as características desejadas, as chances de acertos são maiores.
Assim como todo processo de R&S presencial tem seus riscos, o digital também tem, mas, se analisarmos as tendências da era digital e as vantagens de se recrutar e selecionar virtualmente, fica claro que o modelo digital ganhará cada vez mais espaço.
As grandes dúvidas são: qual a estratégia ideal que o gestor de RH deve adotar para ter maior chance de acerto no processo de seleção digital? Até que ponto este processo pode ser relevante?